Terça Crônica estreia no Café com Letras

Alex Souza deliciou o público com canções e causos de Raul Seixas

Público ocupou as mesas do mezanino do Café com Letras (203 Sul)

Canções de Raul se misturaram a leituras de crônicas de Jovane

Jovane Nunes contou sobre o processo criativo

Márcia Witczac e Elisângela Martins prestigiaram o Terça

Jones de Abreu explorou a forma de escrever de Jovane Nunes

Alex Souza, cantor, compositor e violonista, parceiro do Terça Crônica desde 2008

Jones de Abreu, criador do Terça Crônica

Jones e Alex em clima de esquenta

Alex teste equipamento

Jovane e Antônio de Castro

Jones e Márcia, que estará presente no palco na noite das crôncas de Maitê Proênça

Momento dramático

Projeto Terça Crônica sorteiou livros doados pela Criaturas Alaranjadas Cia. de Teatro

Loudinha ganhou dois livros

Jones com Lourdinha e B

Ao lado de Lourdinha, Jovane e o encontro com o professor B. de Paiva

Atenção e riso

Sérgio Maggio

Jovane Nunes não acreditou quando viu B. de Paiva na plateia do Terça Crônica no Café com Letras. Abriu os braços e gritou:

- Meu professor, B. de Paiva!

Passou então a contar histórias do tempo em que era estudante de artes cênicas da Universidade de Brasília e, um dia, B. de Paiva o convocou para construir um teatro no porão da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.

- Ele era o arquiteto que apontava o que eu tinha que fazer. E eu, o pedreiro, serrando madeira, preparando os tijolos. Assim foi erguida a Sala Conchita de Moraes.

Puxando os fios da memória, Jovane Nunes abriu o Terça Crônica, comandado por Jones de Abreu, numa conversa que fluiu como se eles tivessem na porta de casa, entre amigos, contanto e relembrando causos. Jones fez a plateia rir e se deliciar com as narrativas do ator e dramaturgo da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Eram escritas surreais, fantásticas e críticas tendo como pano de fundo a oficial História do Brasil.

- O livro A outra História do Brasil está esgotado. Vendi 15 mil exemplares e já sou um best-seller, brincou Jovane.

Na outra ponta do palco, Alex Souza afiava os dedos para encantar o público com canções de Raul Seixas. Aproveitou para falar sobre a vida do cara que revolucionou o rock brasileiro.

— O que me surpreendeu é que Jovane Nunes fala de Raul Seixas no livro. Aqui, ele conta que Dom João VI era fã do Maluco Beleza, revelou Jones, arrancando gargalhadas.

O clima descontraído seguiu num Café com Letras de mesas cheias, numa abertura que marcou a estreia do projeto vencedor do edital Procultura de Programação Cultural de Livrarias, do Ministério da Cultura

Dia 11 de setembro tem mais. Crônicas de Nelson Rodrigues com canções de Luiz Gonzaga e bate-papo com Rosualdo Rodrigues, jornalista e escritor, às 20h, com entrada franca.