interpretam Ernesto Nazareth
Happy hour de crônicas
por Rovênia Amorim
Happy hour de crônicas
por Rovênia Amorim
O projeto Terça Crônica recebeu o escritor
Márcio Cotrim na última terça-feira. Ele falou sobre
seu trabalho literário e jornalístico no Correio e os
livros publicados. Contou curiosos fatos
etimológicos e apresentou idéias para Brasília.
Tudo isso ao som de músicas de Ernesto
Nazareth, executadas ao violão por Alessandro
Borges e, na flauta, por Madelon Guimarães.
A leitura de crônicas do autor foi feita por
Jones Schneider (Jones de Abreu). O evento aconteceu no Teatro
Goldoni, na Casa D’Itália, para uma platéia que
muito aprendeu e se divertiu
Márcio Cotrim na última terça-feira. Ele falou sobre
seu trabalho literário e jornalístico no Correio e os
livros publicados. Contou curiosos fatos
etimológicos e apresentou idéias para Brasília.
Tudo isso ao som de músicas de Ernesto
Nazareth, executadas ao violão por Alessandro
Borges e, na flauta, por Madelon Guimarães.
A leitura de crônicas do autor foi feita por
Jones Schneider (Jones de Abreu). O evento aconteceu no Teatro
Goldoni, na Casa D’Itália, para uma platéia que
muito aprendeu e se divertiu
Ernesto Nazareth
As histórias do Usina de Idéias
YALE GONTIJO
DA EQUIPE DO CORREIO
Um problema complicado no osso fêmur fez com que o carioca de Ipanema Márcio Cotrim, menino de 12 anos, passasse meses trancado dentro de casa. O longo período de ócio foi dividido entre o aparelho de tevê, novidade trazida pelo avô, e a leitura de montanha
de livros. Eça de Queiroz, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade
e o austríaco Stefan Zweig serviram de companhia durante
o ano que resultou em repetência no Colégio Santo Inácio. Nascia
aí o futuro escritor, hoje autor de 13 livros só de crônicas.
O reconhecimento pelos serviços prestados a boa escrita e a
dedicação à Brasília será feito hoje, às 21h, quando o ator Jones
Schneider subir ao palco do Teatro Goldoni (Casa D’Itália) para a
leitura dramatizada dos textos no projeto Terça Crônica. Conhecido
pelos amigos como Usina de Idéias, Márcio Cotrim ouvirá as
crônicas que criou entrelaçadas pelas composições de Ernesto
Nazareth (1863-1934). Acompanhado pelos músicos Alex Souza
(violão e voz), Alessandro Borges (violão) e Madelon Guimarães
(flauta), Schneider propõe interação entre o colunista e as músicas
do mestre do choro brasileiro. A entrada é franca.
Diante de projeto que retira o escritor de um ambiente solitário
e o coloca diante do público, Márcio Cotrim não se intimida:
“Estarei presente no Teatro Goldoni de cabeça aberta e
franca como sempre foi”, avisa. Schneider precisou ler muitas
crônicas de Cotrim para selecionar as que serão apresentadas
hoje para o público. “O texto do Cotrim é acessível e ao
mesmo tempo sofisticado. É tão clássico quanto popular. Já o
Nazareth era erudito e popular ao mesmo tempo. Foi uma seleção
trabalhosa e saborosa ao mesmo tempo. Tento escolher
os textos que mostram o lado mais humano dos autores”, avalia o ator.
Há 25 anos, como cronista semanal do jornal Correio Braziliense,
Cotrim já publicou mais de 1.800 narrativas que renderam
13 livros de crônicas e a série O pulo do gato 1 e 2, coletânea de
textos publicados aos domingos na coluna Berço da palavra, da
Revista do Correio. É nesse espaço que o diretor-executivo da
Fundação Assis Chateaubriand e cidadão honorário de Brasília desenvolve
uma de suas paixões: descobrir a origem das palavras.
“Esse é um filão que nunca se esgotará
porque as palavras nunca terminarão”, reflete.
As histórias do Usina de Idéias
YALE GONTIJO
DA EQUIPE DO CORREIO
Um problema complicado no osso fêmur fez com que o carioca de Ipanema Márcio Cotrim, menino de 12 anos, passasse meses trancado dentro de casa. O longo período de ócio foi dividido entre o aparelho de tevê, novidade trazida pelo avô, e a leitura de montanha
de livros. Eça de Queiroz, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade
e o austríaco Stefan Zweig serviram de companhia durante
o ano que resultou em repetência no Colégio Santo Inácio. Nascia
aí o futuro escritor, hoje autor de 13 livros só de crônicas.
O reconhecimento pelos serviços prestados a boa escrita e a
dedicação à Brasília será feito hoje, às 21h, quando o ator Jones
Schneider subir ao palco do Teatro Goldoni (Casa D’Itália) para a
leitura dramatizada dos textos no projeto Terça Crônica. Conhecido
pelos amigos como Usina de Idéias, Márcio Cotrim ouvirá as
crônicas que criou entrelaçadas pelas composições de Ernesto
Nazareth (1863-1934). Acompanhado pelos músicos Alex Souza
(violão e voz), Alessandro Borges (violão) e Madelon Guimarães
(flauta), Schneider propõe interação entre o colunista e as músicas
do mestre do choro brasileiro. A entrada é franca.
Diante de projeto que retira o escritor de um ambiente solitário
e o coloca diante do público, Márcio Cotrim não se intimida:
“Estarei presente no Teatro Goldoni de cabeça aberta e
franca como sempre foi”, avisa. Schneider precisou ler muitas
crônicas de Cotrim para selecionar as que serão apresentadas
hoje para o público. “O texto do Cotrim é acessível e ao
mesmo tempo sofisticado. É tão clássico quanto popular. Já o
Nazareth era erudito e popular ao mesmo tempo. Foi uma seleção
trabalhosa e saborosa ao mesmo tempo. Tento escolher
os textos que mostram o lado mais humano dos autores”, avalia o ator.
Há 25 anos, como cronista semanal do jornal Correio Braziliense,
Cotrim já publicou mais de 1.800 narrativas que renderam
13 livros de crônicas e a série O pulo do gato 1 e 2, coletânea de
textos publicados aos domingos na coluna Berço da palavra, da
Revista do Correio. É nesse espaço que o diretor-executivo da
Fundação Assis Chateaubriand e cidadão honorário de Brasília desenvolve
uma de suas paixões: descobrir a origem das palavras.
“Esse é um filão que nunca se esgotará
porque as palavras nunca terminarão”, reflete.
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